"Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome"
Perto do coração Selvagem - Clarice Lispector.
Não sei em qual momento esqueci
meu nome pichado naquele muro
talhado naquela árvore
espalhado em pedaços de papéis ao chão
Esqueço de juntar os sinais
e me entrego ao caos
como ordem
Vez por outra o tempo me cobra
interroga de mim o rumo
a seta à seguir
a voz à ouvir
Vez por outra pássaros
que me encantam e amedrontam
pousam sob minha janela
me convidando ao mergulho
Convite ao voou
e as incertezas
dentro de um azul
Clariciano
(desses que não tem nome.)
Um comentário:
depois que li essa poesia, senti bem lá no fundo um suspiro. daqueles que nos cala, e nos faz levitar..
agora o vento não me deixa pousar!
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