segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Tinha esquecido meu compasso de medir a vida, delimitar os espaços dentro de mim, escolher, classificar o sentir. Havia uma confusão entre a realidade e a expectativa. Foi arrumando as prateleiras, tirando seus livros, que bateu uma dor fina, quase brisa, era saudade do que não vivemos, como alguns daqueles seus livros que nunca li, sempre por adiamento, esqueci que o tempo foge irreparavelmente e a vida ri de nossos planos, hoje nossas vivências não vividas, meus momentos idealizados foram para caixa, como os livros. E como eles, sei que sempre existirão em outros exemplares, em outra edição. 


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