nele entrego-me as palavras
como um corpo que arde
e queima
Falar não cessa
há coisas que só podem ser
escritas para enfim existirem
O meu silêncio me aprisiona
e a poesia me liberta
Os meninos em combate
eu no centro
cavalos, sangue e desejos
rogam por uma poesia
Faço os versos com
estranheza e obrigação
pois eles me detêm
Já sinto o alívio
do desapego
Fujam. Desapareçam.
4 comentários:
lindo Abelhota!
"Os meninos em combate". E eu também.
Beijos
"Faço os versos com
estranheza e obrigação
pois eles me detêm"
Isso expressa bem a "quase" rotina de quem escreve!
Perfeita em sua escrita!
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