quarta-feira, 11 de maio de 2011


Coisas belas
me tomam
palavras

A afonia da alma
persiste
me deixando muda
Diante de tanto

devoto o ouro
silencioso.



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Enquanto espero
vivo sem jardim
sem o mar
desejado
e sem a paz

Enquanto espero
arbustos crescem
onde não vejo
e a vida segue
sem mim

Enquanto espero
não existe tempo

Enquanto espero




4 comentários:

J.F. de Souza disse...

enquanto espero
a vida segue

e espero
que seja sempre assim

Potiguarando disse...

Olá, amiga!
Muito obrigado pela visita e estarei por aqui vez por outra.
Abraço e seu endereço já está no Potigurando.
José Correia Torres Neto

carito disse...

parabéns pelo novo blog! sempre estampada aqui - a palavra bela, a palavra délia... beijos!

poesía basura disse...

"Enquanto espero vivo sem jardim"
é lindo isso...tu encontras cada beleza.....impressiono-me com teus versos.